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Dra Eduarda Comenda, prescritora PronoKal explica relação obesidade e hipertensão

19 Mai 2021

A HIPERTENSÃO E A OBESIDADE

• A hipertensão é a principal causa de doença cardiovascular e de morte prematura;
• A tensão alta está diretamente associada à obesidade e à alimentação e, para pacientes hipertensos é determinante seguirem uma dieta adequada à sua doença.
Dados dos últimos anos referem que em Portugal, mais de 3 milhões de pessoas sofrem de hipertensão arterial, um número preocupante. No âmbito do Dia Mundial da Hipertensão, assinalado a 17 de maio, importa destacar que o problema de saúde surge associado à obesidade, sedentarismo e colesterol elevado, ou seja, ao nosso estilo de vida.

A Dra. Eduarda Comenda afirma “a obesidade está relacionada com uma maior probabilidade de desenvolver hipertensão arterial, diabetes, níveis elevados de colesterol e muitas mais patologias. É um fator de risco cardiovascular por si só, mas está na origem de várias doenças que também aumentam o risco vascular. É exponencial esta escalada de risco!”. Muitos pacientes precisam, por isso, de ter cuidados com a sua alimentação, de forma a não desenvolverem hipertensão ou para diminuírem os seus níveis. Segundo a Dra. Eduarda Comenda “basta controlar o peso e adotar uma alimentação e estilo de vida saudáveis, para reduzir o risco de ditas comorbidades e melhorar, exponencialmente, a qualidade de vida.” No entanto, para emagrecer importa escolher uma dieta que diminuía a inflamação e os níveis de insulina, reduzindo assim os níveis de tensão arterial e o risco de ser hipertenso.

A Dra. Eduarda Comenda refere que uma dieta cetogénica, como a da PronoKal, é recomendada para este tipo de pacientes porque “tem na sua composição, a associação de DHA, um anti-inflamatório natural, conhecido como Omega 3. Com uma perda de peso saudável, o risco de hipertensão reduz substancialmente”. Uma vez que está provado que a gordura produz hormônios que geram um processo inflamatório no corpo – a lipoinflamação – o DHA é o aliado ideal no combate à obesidade, com uma suplementação deste anti-inflamatório, que complementa uma dieta equilibrada. A combinação reduz a inflamação do tecido adiposo, ajudando a diminuir esses depósitos e, em paralelo, diminuindo a sensação de apetite.

Embora seja uma doença que evolui sem sintomas aparentes, o que adia uma visita ao médico, a hipertensão pode originar complicações como AVC ou o enfarte agudo do miocárdio, por isso, o primeiro passo para a prevenção deste problema é reconhecer que uma mudança na alimentação ajudará a reduzir o risco de ser hipertenso e pode baixar os níveis drasticamente. Como tal, importa, claro, continuar a vigiar os valores da tensão e, acima de tudo, pedir ajuda profissional para que tenha mais saúde, evitando o sedentarismo, reduzindo o colesterol e ensinando a comer melhor.

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