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A ansiedade e o excesso de peso: não se deixe dominar

22 Mar 2022

É importante compreender o stress como uma resposta que o corpo dá quando pensa que está em perigo. O stress é útil quando enfrentamos uma situação perigosa, ajuda-nos a prepararmo-nos para enfrentar um perigo real. No entanto, quando o perigo não é real ou não há nada que possamos fazer face à situação em questão, encontramos um tipo de stress que para além de inútil nos causa problemas de saúde, a ansiedade.

A ansiedade é, nos dias de hoje, um dos principais problemas criados pela vida agitada de todos nós. Entretanto, mesmo que esse seja um sintoma comum entre as pessoas, muitas vezes pode-se agravar e tornar-se crónico.

Nos últimos anos vivemos situações extremas e angustiantes seja pela pandemia, a instabilidade económica e agora com uma guerra, e, o stress acumulado e o estado contínuo de ansiedade podem levar, por exemplo, a uma depressão e consequentemente a desequilíbrios alimentares.
Estudos recentes divulgados pela ONU referem que todos os anos, 25% da população europeia sofre de depressão ou ansiedade e que até 50% das baixas laborais registadas por doenças devem-se à depressão/ansiedade. Portugal tem as taxas mais elevadas da Europa, com a prevalência de depressão (7,9%), ansiedade (16,5%), transtornos por impulso (3,5%) e abuso de substâncias (1,6%), em comparação com outros países europeus.

Em primeiro lugar, é preciso perceber o que é o stress e as suas consequências: o nosso corpo reage face a uma situação em que o cérebro interpreta como uma emergência. Este é um recurso que temos desde os primórdios da existência da nossa espécie e as consequências dos processos químicos e aumento de hormonas especificas geram respostas ao nível fisiológico, emocional e comportamental. É importante perceber que é preciso procurar ajuda quando vemos que estes sintomas são persistentes.

Do ponto de vista do sistema imunitário, o aumento de substâncias hormonais produz a ativação de vias pró-inflamatórias, o que pode levar a uma falsa sensação de fome e ao desejo por alimentos não saudáveis, ricos em açucares e gorduras saturadas. Quando deixamos esta situação agravar-se, podemos passar de um excesso de peso que poderia ser tratado em poucos meses a um estado de obesidade que, para além de exigir mais tempo de tratamento, pode acabar por afetar o nosso quadro de saúde no geral.

Quando isto acontece, é importante que o paciente procure a ajuda de uma equipa multidisciplinar para abordar diferentes aspetos como a medicina, nutrição, atividade física e o apoio psicoemocional, para que possa melhorar o quadro geral de saúde: reaprendendo/retomando hábitos saudáveis, aprendendo a relacionar-se adequadamente com a alimentação, bem como a controlar os níveis de stress que o levam a refugiar-se na comida.

Se eu pudesse escolher apenas um critério para avaliar se o tratamento para a perda de peso é ou não ideal, de certeza eu elegia o acompanhamento multidisciplinar. Isto porque traz consigo a segurança de um tratamento personalizado para cada paciente, que não só vai de encontro a uma solução rápida e paliativa, mas também procura uma mudança de vida. Aqui o objetivo é perder peso e não recuperar, retomar hábitos saudáveis, aprender a relacionar-se com a alimentação, conhecer as suas fraquezas e aprender a trabalhá-las emocionalmente. Por tudo isto, e pela comprovação científica de resultados, eu escolhi prescrever apenas os tratamentos PronoKal. O coaching envolvido na metodologia é muito importante e pode virar o jogo daqueles que comem por compulsão.

Existem técnicas muito simples, mas que ajudam os pacientes que sofrem de compulsão alimentar aliado ao stress/ansiedade. Uma delas é quando sentir o impulso de comer fora de horas, pare e faça uma descrição detalhada do que está à sua frente naquele momento. Estes poucos minutos permitem que o seu corpo tome consciência se tem ou não fome. Se for apenas um impulso, a vontade de comer deve passar.

Assim, é importante aprender técnicas que ajudem a reduzir o stress e a ansiedade para que possamos defender-nos e não nos refugiarmos nos petiscos, porque sim, o stress é engorda!

Quer perder peso bem acompanhado? Fale com a nossa equipa e saiba como, sem nenhum compromisso:

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